Pesquisadores desenvolveram um novo combustível para foguetes que promete revolucionar a exploração espacial. O composto, chamado diboreto de manganês (MnB2), oferece níveis de energia muito superiores aos dos combustíveis tradicionais, aumentando a eficiência e a capacidade das missões.
O que torna o diboreto de manganês especial?
O diboreto de manganês gera mais de 20% mais energia por peso e aproximadamente 150% mais energia por volume em comparação ao alumínio, usado atualmente em propulsores sólidos de foguetes. Além disso, ele apresenta alta segurança, pois só entra em combustão ao contato com um agente de ignição, como o querosene.
Como funciona na prática?
Durante a ignição, o combustível libera uma quantidade de energia maior do que qualquer outro combustível conhecido, o que significa que a mesma missão espacial poderá usar menos combustível para voar mais longe ou carregar cargas maiores. Consequentemente, o espaço interno do foguete fica disponível para equipamentos científicos ou amostras.
Além disso, essa economia reduz o peso total da nave, facilitando lançamentos e operações.
Quais são os avanços na fabricação?
A equipe utiliza uma técnica de chamada de fusão a arco para sintetizar o MnB2. Esse método envolve aquecer misturas de manganês e boro a cerca de 3.000 ºC e depois resfriar rapidamente, formando uma estrutura cristalina estável e altamente energética.
Portanto, a síntese dessa nova forma de combustível é um marco no desenvolvimento de tecnologias espaciais.
Impactos esperados para o futuro das viagens espaciais
Com esse combustível, os futuros foguetes poderão realizar missões mais longas, rápidas e seguras. Isso abrirá possibilidades para explorar planetas distantes com cargas maiores e menores custos operacionais.
Assim, o diboreto de manganês pode definir uma nova era nas viagens espaciais, ajudando a expandir os limites do nosso conhecimento e presença no cosmos.