O Nubank anunciou, em 6 de novembro de 2025, uma mudança marcante em sua forma de trabalho. A partir de julho de 2026, a fintech deixará o modelo totalmente remoto e passará a operar em formato híbrido, com presença física parcial nos escritórios.
Além disso, a empresa revelou planos de expansão internacional, com a abertura e reforma de escritórios em cidades estratégicas no Brasil e no exterior. A decisão simboliza uma nova fase de crescimento e amadurecimento da cultura corporativa da instituição.
🔄 Transição para o trabalho híbrido
A partir de julho de 2026, os funcionários do Nubank deverão comparecer aos escritórios dois dias por semana. Essa nova política faz parte de uma transição gradual, planejada com cuidado para preservar a produtividade e o bem-estar das equipes.
O cronograma inclui um período de adaptação de oito meses, e, a partir de janeiro de 2027, o trabalho presencial passará para três dias por semana.
Segundo o comunicado interno, a transição será flexível e organizada, permitindo que cada equipe defina seus próprios dias de presença. O objetivo é garantir equilíbrio entre a rotina presencial e a autonomia conquistada no formato remoto.
🌍 Expansão e modernização de escritórios
Paralelamente à mudança de modelo de trabalho, o Nubank anunciou novos investimentos em infraestrutura.
No Brasil, serão inaugurados escritórios no Rio de Janeiro, Campinas e Belo Horizonte, cidades que abrigam polos importantes de inovação e tecnologia.
No exterior, a fintech expandirá sua presença com novas sedes em Washington, Miami e Palo Alto, nos Estados Unidos, além de um escritório em Buenos Aires, na Argentina.
Além dessas inaugurações, a empresa reformará espaços já existentes em Bogotá (Colômbia) e na Cidade do México (México). Essas iniciativas reforçam o compromisso do Nubank com um crescimento sustentável e colaborativo, ao mesmo tempo em que ampliam sua atuação global.
💬 Declaração de David Vélez
Em uma mensagem enviada aos colaboradores, David Vélez, fundador e CEO do Nubank, reconheceu que a mudança pode gerar diferentes reações entre os times.
Ele destacou que, embora alguns funcionários vejam a novidade como uma oportunidade de reconexão, outros podem enfrentar desafios, principalmente aqueles que moram longe dos escritórios ou que ingressaram na empresa justamente pela flexibilidade do home office.
Ainda assim, Vélez enfatizou que o Nubank continuará ouvindo seus colaboradores e oferecerá suporte durante todo o processo de adaptação.
Segundo ele, o objetivo principal é fortalecer a cultura corporativa, estimular a inovação e ampliar a colaboração entre as equipes.
“Nosso foco é manter a produtividade e o engajamento. Acreditamos que o contato presencial favorece a troca de ideias, o aprendizado coletivo e a construção de laços mais fortes entre as pessoas”, destacou Vélez no comunicado.
🕐 Critérios e flexibilidade no modelo híbrido
De acordo com o plano, cerca de 70% das equipes deverão cumprir pelo menos dois dias presenciais por semana a partir de julho de 2026.
No entanto, cada time terá autonomia para escolher os dias ideais de encontro.
Como parte do incentivo à flexibilidade, colaboradores que moram até 50 km de qualquer unidade do Nubank poderão trabalhar naquele escritório, mesmo que não seja o designado para sua equipe.
Essa medida visa facilitar a logística e reduzir deslocamentos longos, permitindo que mais funcionários mantenham o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
📈 Contexto global da decisão
A decisão do Nubank reflete uma tendência mundial entre grandes empresas de tecnologia e finanças.
Após o período da pandemia, muitas companhias perceberam que o modelo totalmente remoto trouxe ganhos de produtividade, mas também diminuiu a interação entre equipes.
Por isso, o formato híbrido tem se mostrado o caminho mais equilibrado. Ele combina a flexibilidade do home office com os benefícios da convivência presencial, como o fortalecimento da cultura organizacional, a troca de conhecimento e o surgimento de ideias criativas.
O movimento do Nubank, portanto, está alinhado com estratégias adotadas por empresas como Google, Microsoft e Meta, que também retornaram, de forma gradual, ao ambiente de trabalho físico.
🤝 Benefícios esperados do novo formato
Com a adoção do modelo híbrido, o Nubank pretende estimular a colaboração entre times e fortalecer as conexões interpessoais.
A presença física, mesmo que parcial, favorece treinamentos mais dinâmicos, discussões estratégicas mais produtivas e momentos espontâneos de criação coletiva.
Além disso, o contato direto entre líderes e colaboradores tende a fortalecer a cultura da empresa, promovendo um ambiente mais transparente e participativo.
Apesar disso, o Nubank garante que continuará valorizando a flexibilidade, permitindo que parte das atividades permaneça remota.
Essa abordagem equilibrada busca preservar os benefícios do trabalho em casa, como a concentração e a autonomia, sem abrir mão da colaboração presencial.
🧩 Desafios da adaptação
A mudança para o modelo híbrido trará, inevitavelmente, alguns desafios logísticos e culturais.
Entre eles, está o replanejamento das rotinas, o gerenciamento de equipes distribuídas e a necessidade de readequar espaços físicos.
Por isso, o Nubank vai promover ações de engajamento e comunicação interna, além de programas de bem-estar para apoiar os colaboradores durante a transição.
A empresa também investirá em ferramentas tecnológicas que integrem melhor os funcionários que permanecerem parcialmente remotos.
🧠 Cultura e futuro do trabalho no Nubank
Desde sua fundação, o Nubank tem se destacado por inovar não apenas em produtos, mas também em gestão e cultura.
O modelo híbrido representa, portanto, uma evolução natural dessa filosofia.
A fintech acredita que a convivência presencial pode reforçar os laços entre times multiculturais, impulsionar a criatividade e acelerar a tomada de decisões estratégicas.
A longo prazo, o objetivo é criar um ambiente mais integrado, colaborativo e humano, que continue atraindo talentos de diversas regiões do mundo.
🔍 Conclusão
A decisão do Nubank de migrar para o modelo híbrido marca um novo capítulo em sua trajetória de crescimento.
Com a expansão de escritórios e a valorização do equilíbrio entre flexibilidade e colaboração, a empresa mostra que está preparada para os desafios do futuro do trabalho.
Mais do que uma simples mudança operacional, essa transição reflete a busca por uma cultura mais próxima, inovadora e sustentável — princípios que sempre estiveram no centro da missão do Nubank.
