Jornalista Célia Ribeiro morre aos 96 anos deixando legado no jornalismo de moda e etiqueta

O fim de uma era no jornalismo gaúcho

Nesta quinta-feira, 25 de setembro de 2025, Porto Alegre perdeu uma de suas maiores referências no jornalismo e na cultura: Célia Ribeiro faleceu aos 96 anos, no Hospital Moinhos de Vento, após internação iniciada na terça-feira. Conforme informado por sua neta e consultora de comunicação, Làura Schirmer, a causa da morte foi natural. Assim, o velório e sepultamento estão programados para sexta-feira, em cerimônia aberta ao público no Jardim da Paz.

Uma trajetória marcada por elegância e pioneirismo

Célia nasceu na capital gaúcha, em 1929. Apesar de se formar em filosofia na UFRGS, a jornalista dedicou seis décadas ao jornalismo de moda, tornando-se sinônimo de elegância, requinte e boas maneiras no Rio Grande do Sul. Ela iniciou sua trajetória como crítica teatral, passando por veículos renomados como Rádio Guaíba, TVs Piratini e Gaúcha, além das revistas do Globo e Cláudia.

Impacto cultural por meio do jornalismo e da escrita

Ao longo de sua carreira, Célia Ribeiro trabalhou em várias frentes do jornalismo local. Ela integrou a redação do jornal Zero Hora desde os anos 1970, atuando como repórter, editora, colunista da revista Donna e blogueira. Além disso, destacou-se no ensino da etiqueta, publicando best-sellers como “Etiqueta na Prática” e “Etiqueta de Bolso”.

Defesa da cultura e preservação histórica

Além do jornalismo e etiqueta, Célia dedicou-se a retratar figuras históricas locais. Entre suas obras, está a biografia de Fernando Gomes, uma contribuição valiosa para a história do Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, ela trabalhou para difundir valores sociais por meio da literatura e palestras, influenciando gerações.

O reconhecimento e legado deixado

Célia é lembrada com carinho pela imprensa e pelas comunidades em que atuou. Segundo relatos, seu estilo sempre prezou pelo respeito e profundo conhecimento dos temas abordados. Inclusive, sua contribuição para o empoderamento feminino e a valorização da cultura regional é notável. O legado que deixa inspira novos comunicadores e amantes da cultura gaúcha.

Enceramento e homenagem final

O momento do velório é de homenagem e despedida para quem acompanhou e admirou a carreira da jornalista. Familiares, amigos, colegas e o público poderão prestar suas últimas homenagens. Assim, mesmo após sua partida, Dona Célia permanece viva na memória como um ícone do jornalismo elegante e engajado no Sul do Brasil.

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