Pesquisadores realizaram uma molécula capaz de armazenar quatro cargas elétricas ao mesmo tempo para acelerar reações na fotossíntese artificial. Essa descoberta representa um avanço importante para converter a luz solar em energia química de forma mais eficiente. Assim, abre portas para aplicações como a produção sustentável de hidrogênio.
O que faz essa molécula especial?
A molécula possui cinco partes interligadas com funções específicas. Duas delas liberam elétrons, adquirindo carga positiva, enquanto outras duas captam elétrons, ficando com carga negativa. No centro, um componente absorve a luz solar e inicia a transferência de cargas. Portanto, ela consegue salvar duas cargas positivas e duas negativas simultaneamente.
Como a molécula funciona na prática?
Os cientistas utilizam dois flashes de luz em sequência para ativar a molécula. O primeiro flash gera uma carga positiva e uma negativa que se deslocam para as extremidades. Em seguida, o segundo flash reforça a evidência e faz com que a molécula armazene quatro cargas ao mesmo tempo. Isso permite trabalhar com luz na próxima intensidade natural do sol.
Além disso, as cargas permaneceram por tempo suficiente para participarem de reações químicas essenciais, como a divisão de água em hidrogênio e oxigênio.
Por que essa molécula é importante para a energia limpa?
Guardar múltiplas cargas em uma única molécula permite melhorar a eficiência da fotossíntese artificial. Com isso, os sistemas podem gerar combustíveis limpos, como o hidrogênio, usando apenas a luz solar.
Assim, essa tecnologia oferece um caminho promissor para um futuro sustentável e renovável, com redução da dependência de combustíveis fósseis.