“Foi Deus que me segurou”: motorista sobrevive a acidente impressionante na Zona Sul de São Paulo

O sábado que poderia ter terminado em tragédia se transformou em um testemunho de fé e gratidão. O vigilante Raílson Souza, de 48 anos, escapou praticamente ileso após o carro que dirigia voar por uma escadaria e capotar diversas vezes na Zona Sul de São Paulo. O acidente, registrado em vídeo, chocou quem assistiu, mas também emocionou pela história de superação por trás das imagens.

Um voo inesperado

Era manhã de sábado quando Raílson voltava para casa, depois de uma longa noite de trabalho como segurança em uma festa de 15 anos. Cansado e com dor de cabeça, ele seguia pela Rua Paulo de Souza Santos, no bairro Jardim Pedreira. Em um instante, tudo mudou. O carro, desgovernado, atravessou a curva e literalmente “voou” sobre uma escadaria, capotando até parar no fim dos degraus.

Mesmo com o impacto violento, Raílson sofreu apenas um arranhão em um dos dedos. O veículo, no entanto, ficou completamente destruído. Segundo ele, o acidente aconteceu porque havia esquecido de tomar o remédio da pressão. O mal-estar repentino o fez perder o controle do automóvel.

O milagre da sobrevivência

Ao ver as imagens do carro despencando, é difícil acreditar que alguém tenha saído vivo. O lado mais atingido foi exatamente o do motorista, que ficou preso nas ferragens e precisou ser retirado pelos bombeiros. “Foi Deus que me segurou naquele momento e me protegeu, pra mim e pra minha família”, contou emocionado, em entrevista à TV Globo, horas depois do acidente.

Raílson diz não se lembrar do instante exato em que o carro caiu. “Só lembro de estar com dor de cabeça e pensar: vou chegar em casa, tomar um banho e descansar. Depois só ouvi alguém dizendo: ‘calma, Raílson, calma’”. A lembrança seguinte foi já no chão, cercado por pessoas tentando ajudá-lo.

Fé e gratidão em meio ao susto

A emoção tomou conta quando ele reviu as cenas do acidente. “Eu olho o vídeo várias vezes e a lágrima desce. Tento achar uma explicação, mas a única que encontro é Deus. Não sei como consegui passar ali”, disse. Para ele, o ocorrido foi um sinal de que ainda há um propósito em sua vida.

Segundo relatos, o impacto foi tão forte que parte da lataria precisou ser cortada para retirá-lo do veículo. Mesmo assim, ele estava consciente, falando e com apenas pequenas escoriações. “Deus é maravilhoso. Só estou dolorido, porque sacudiu muito, mas não quebrei nada”, declarou aliviado.

O valor da vida acima de tudo

Em casa, recuperando-se ao lado da família, o vigilante reflete sobre o que viveu. “O bem a gente constrói de novo. Mas a vida é só uma”, afirmou com a voz embargada. A experiência, segundo ele, serviu como alerta e também como renovação da fé. “Tem muita gente que julga sem saber, mas quero dizer que não estava bêbado, nem correndo. Eu simplesmente passei mal. A gente precisa cuidar da saúde, porque a vida é preciosa demais.”

Comparativo: acidentes e sobrevivência

Tipo de AcidenteChances de SobrevivênciaFatores que Influenciam
Capotamento leve80%Uso de cinto e velocidade reduzida
Capotamento grave45%Estrutura do carro e rapidez no resgate
Queda de altura (como o caso de Raílson)25%Local do impacto e posição do motorista

Os números mostram o quanto é raro sair praticamente ileso de uma queda como a de Raílson. Em média, menos de um terço dos motoristas sobrevive a um capotamento tão intenso. Nesse contexto, o caso dele ganha ainda mais destaque — não apenas pela sorte, mas também pela fé que o manteve firme diante do perigo.

O impacto emocional e a lição deixada

Após o susto, Raílson passou a ser visto na vizinhança como exemplo de resistência. Amigos e familiares destacam sua serenidade ao lidar com o trauma. “Ele sempre foi calmo e trabalhador, mas agora fala ainda mais sobre a importância de valorizar cada dia”, contou uma amiga próxima.

A história, que poderia ter sido mais uma tragédia nas ruas da capital, tornou-se um lembrete poderoso de que a vida é frágil, mas também repleta de milagres diários. O motorista, que quase perdeu tudo, agora dedica suas palavras a agradecer. “Deus me deu uma nova chance. A partir de hoje, quero viver de forma diferente, mais presente e grato.”

Quando o impossível acontece

Casos como o de Raílson chamam atenção justamente porque desafiam a lógica. Um carro destruído, uma queda de vários metros e um sobrevivente com apenas um arranhão. Para especialistas em segurança, a explicação técnica pode estar no ângulo da queda e na forma como o veículo capotou, dissipando parte da energia do impacto. Mas, para ele, o motivo é outro: fé.

“Não tem explicação. Foi Deus”, repete sempre que alguém pergunta como conseguiu sobreviver. Essa crença o mantém de pé e inspira quem acompanha a história.

Uma nova chance para recomeçar

Hoje, Raílson segue em recuperação, cercado pelo carinho da família e pelos amigos que ainda se emocionam ao rever o vídeo. Ele planeja consertar o que for possível, mas garante que o mais importante já está preservado: a vida. “Carro a gente compra outro. Agora, poder abraçar meus filhos e minha esposa de novo… isso não tem preço.”

A vida, que quase lhe escapou das mãos, agora tem um significado ainda mais profundo. Entre lágrimas e sorrisos, o motorista resume tudo em uma frase que se tornou seu lema: “Foi Deus que me segurou.”

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