Mulher processa McDonald’s por café quente que causou queimaduras de terceiro grau e recebe indenização milionária
Imagine-se em um McDonald’s, segurando um café quente, quando de repente o copo escorrega e derrama o líquido sobre sua pele. O que poderia parecer um simples acidente se transformou em um caso histórico de responsabilidade civil. Em 2023, uma mulher de 42 anos processou a rede de fast-food após sofrer queimaduras de terceiro grau. O caso gerou repercussão nacional e levantou discussões sobre segurança no atendimento. No final, o tribunal determinou que a mulher receberia milhões de dólares por negligência da empresa.
O dia do acidente
Um café quente em um momento de pressa
Tudo aconteceu em um horário de pico no McDonald’s, em uma área urbana. A mulher, cansada após um longo dia de trabalho, pediu um café quente com pressa. O atendente entregou o copo diretamente em sua mão, sem alertá-la sobre o risco ou checar a temperatura. O líquido, acima de 80°C, derramou sobre o braço e o pescoço, provocando dor imediata. Ela foi levada ao hospital, onde recebeu o diagnóstico de queimaduras de terceiro grau.
Diagnóstico médico e risco elevado
Especialistas em dermatologia explicaram que o corpo humano sofre danos a partir de 60°C, e acima de 80°C o risco de queimaduras profundas aumenta rapidamente. O médico destacou que o serviço oferecido — copo sem proteção e sem instruções — demonstrou descuidado técnico e falta de protocolos básicos de segurança.
O processo judicial
Reclamação inicial e pedido de indenização
A mulher entrou com um processo civil pedindo R$ 3,5 milhões, considerando custos médicos, perda de trabalho e sofrimento psicológico. A empresa alegou que o acidente foi uma “falha de sorte”. No entanto, a juíza responsável reconheceu que o McDonald’s tinha obrigação legal e ética de proteger seus consumidores.
Condenação por negligência
O tribunal concluiu que a rede violou normas de segurança alimentar e de proteção ao consumidor. A decisão baseou-se em documentos técnicos, testemunhos de funcionários e relatórios médicos. Especialistas ressaltaram que empresas de grande porte devem prevenir riscos comuns, especialmente no serviço de bebidas quentes.
Impacto no setor de serviços
O caso foi mais do que um processo individual; ele influenciou práticas em todo o setor. Muitas redes de alimentação passaram a:
- Usar copos com tampa de segurança
- Oferecer instruções claras sobre o manuseio de bebidas quentes
- Rever protocolos internos com base em dados médicos sobre queimaduras
Além disso, o episódio motivou debates legislativos sobre segurança e responsabilidade de empresas que lidam com clientes diariamente.
Conclusão: responsabilidade e prevenção
O caso da mulher que processou o McDonald’s é um alerta para todos: segurança no atendimento não é opcional. Empresas devem ir além do serviço eficiente e assumir responsabilidade ética em situações de risco. Por outro lado, consumidores devem estar cientes de seus direitos e agir caso encontrem negligência.
Se você já sofreu um acidente semelhante ou conhece outro caso, compartilhe sua experiência nos comentários. Como você acha que as empresas poderiam evitar acidentes com café quente?
