Os terremotos liberam uma enorme quantidade de energia, mas estudos recentes revelam que os tremores de terra, que sentimos na superfície, representam apenas cerca de 10% dessa energia total. A maior parte da energia se transforma em calor dentro da crosta terrestre, enquanto uma pequena fração contribui para a fragmentação das rochas.
Como a energia de um terremoto é distribuída?
Pesquisadores do MIT realizaram terremotos em laboratório para medir exatamente como a energia é distribuída durante esses eventos. Eles descobriram que, enquanto aproximadamente 10% da energia gera tremores — as vibrações que sentimos — cerca de 80% se convertem em calor, levando ao aquecimento e até ao derretimento das rochas ao redor do epicentro.
Além disso, menos de 1% da energia participa da criação de novas fraturas nas rochas subterrâneas. Portanto, o que acontece dentro da Terra consome a maior parte da energia liberada por um terremoto.
Por que essa descoberta é importante?
Entender essa distribuição energética ajuda os cientistas a prever melhores impactos dos terremotos. Por exemplo, conhecer o histórico de movimentos tectônicos de uma região permite estimar quanta energia aqueceu ou fragmentou as rochas ao longo do tempo, o que influencia a intensidade dos futuros tremores.
Além disso, essa informação aprimora modelos de risco sísmico e pode melhorar a preparação das leis e a segurança das construções.
O que isso significa para nós?
Embora os tremores sejam responsáveis por danos e destruição sejam uma pequena parte da energia totalmente liberada, eles ainda representam um perigo significativo. Por isso, investir em monitoramento constante e estudos detalhados permanecem essenciais.
Assim, com mais conhecimento sobre a energia dos terremotos, podemos construir cidades mais seguras e desenvolver melhores estratégias de resposta a essas características naturais.