Resumo da notícia
A cidade de Bombinhas, em Santa Catarina, conhecida por suas 39 praias paradisíacas, passou a cobrar uma Taxa de Preservação Ambiental (TPA) de até R$ 191 por turista.
O município recebeu 2,3 milhões de visitantes na última temporada de verão.
A medida busca conservar o patrimônio natural, reduzir impactos ambientais e manter a qualidade das praias para moradores e visitantes.
A nova taxa e como funciona
A Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em Bombinhas começou a ser cobrada a partir do dia 15 de novembro e tem como objetivo financiar ações de conservação, limpeza e manutenção de áreas públicas.
- O valor da taxa varia de acordo com número de dias de permanência e tipo de hospedagem;
- O teto da cobrança é de R$ 191 por turista;
- Visitantes devem realizar o pagamento antes ou na chegada, dependendo do meio de hospedagem escolhido;
- A arrecadação será destinada a projetos de proteção ambiental, fiscalização e educação ambiental.
As autoridades municipais destacam que a taxa não é um imposto, mas sim uma contribuição voluntária, porém obrigatória para acesso às praias.
Por que Bombinhas adotou a TPA
Nos últimos anos, Bombinhas enfrentou desafios devido ao crescimento do turismo e aumento da ocupação de praias:
- Poluição causada por resíduos sólidos e lixo descartado de forma irregular;
- Erosão costeira e danos à vegetação nativa;
- Sobrecarga de infraestrutura em períodos de alta temporada.
Portanto, a TPA surge como ferramenta estratégica para equilibrar o turismo com a conservação ambiental.
Impacto esperado na preservação ambiental
Segundo especialistas, a taxa deve gerar efeitos positivos:
- Redução da degradação ambiental, permitindo que praias e trilhas sejam preservadas;
- Maior consciência dos turistas sobre o impacto de suas ações;
- Financiamento de projetos de educação ambiental, como palestras, placas informativas e mutirões de limpeza;
- Melhoria da infraestrutura turística, garantindo acesso seguro e organizado às praias.
Além disso, a medida permite que a cidade planeje melhor o fluxo de visitantes, evitando superlotação em áreas sensíveis.
Reações de turistas e população local
A cobrança da TPA provocou reações diversas:
- Alguns turistas consideram a taxa justa, pois contribui para a preservação do destino;
- Outros reclamam do valor elevado, mas reconhecem que os recursos serão revertidos para conservação;
- Moradores e comerciantes apoiam a iniciativa, pois reduz impactos negativos e garante sustentabilidade do turismo.
As autoridades afirmam que a medida não prejudicará o turismo, mas sim qualificará a experiência do visitante e preservará o meio ambiente para as próximas gerações.
Comparação com outras cidades turísticas
Bombinhas segue uma tendência internacional de destinos turísticos que cobram taxas de preservação ambiental:
- Em Fernando de Noronha, PE, existe a Taxa de Preservação Ambiental, paga por todos os visitantes;
- No Caribe, ilhas como Aruba e Bonaire cobram contribuições para manutenção de praias e parques naturais;
- Cidades europeias também adotam medidas similares, especialmente em áreas com grande fluxo de turistas.
Esses exemplos mostram que a cobrança da TPA em Bombinhas está em linha com práticas globais de turismo sustentável.
Como pagar a taxa
Os turistas podem pagar a TPA de diferentes formas:
- Online, antes da chegada, garantindo comprovante digital;
- Diretamente na hospedagem, que gerencia a arrecadação e repassa ao município;
- Em pontos autorizados, como postos de informação turística, caso o visitante não tenha realizado o pagamento prévio.
O município alerta que a não quitação da taxa pode impedir o acesso às praias e trilhas.
Benefícios a longo prazo
A implementação da TPA em Bombinhas deve gerar impactos positivos duradouros:
- Preservação da fauna e flora locais;
- Redução de resíduos sólidos em praias e áreas de lazer;
- Melhoria da experiência turística, com praias limpas e infraestrutura adequada;
- Valorização da cidade como destino sustentável, atraindo turistas conscientes e responsáveis.
Além disso, a arrecadação permitirá planos estratégicos de conservação, beneficiando a cidade mesmo fora da alta temporada.
Desafios da implementação
Apesar dos benefícios, o município enfrentará desafios:
- Necessidade de monitoramento constante para evitar fraudes ou pagamentos indevidos;
- Garantir que todos os turistas estejam informados sobre a obrigatoriedade da taxa;
- Manter transparência na aplicação dos recursos, mostrando como o dinheiro contribui para a preservação ambiental.
A expectativa é que, com planejamento e fiscalização eficazes, a taxa se torne um modelo de turismo sustentável no Brasil.
Educação ambiental como aliada
Junto à cobrança da TPA, Bombinhas planeja campanhas educativas para turistas e moradores:
- Palestras sobre impacto ambiental do turismo;
- Mutirões de limpeza em praias e trilhas;
- Produção de materiais educativos e sinalização informativa.
O objetivo é criar consciência ambiental e estimular práticas sustentáveis durante toda a estadia dos visitantes.
A cidade de Bombinhas, SC, iniciou a cobrança da Taxa de Preservação Ambiental com valores que chegam a R$ 191 por turista, buscando equilibrar turismo e sustentabilidade.
A medida visa conservar praias, trilhas e áreas de lazer, garantir infraestrutura adequada e promover educação ambiental entre visitantes.
Com planejamento e fiscalização, a TPA deve contribuir para que Bombinhas continue sendo um destino paradisíaco e sustentável, servindo de referência nacional e internacional em turismo responsável.
